Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese

Rating: 2.5/5 (128 votos)




ONLINE
1




Partilhe esta Página



Baixe o Flash Player para executar...


Total de visitas: 5814
Início



 

Missão:

Colocar o maior número de informações para orientar, informar, sobre os três pontos abrangentes quanto a frase "Qualidade de Vida" que envolve o estado psiquico, mental e corporal.

Visão:

Abranger o maior número de leitores possíveis em todas as regiões com ou sem uma cultura virtual.

Breve descrição:

Qualidade de vida é o método usado para medir as condições de vida de um ser humano. Envolve o bem espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida. Não deve ser confundida com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.

 

Caminhada ajuda a combater fadiga decorrente do tratamento do câncer

Exercícios leves como bicicleta e ioga também são recomendados

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 16/11/2012

Um efeito colateral comum do tratamento de um câncer é a fadiga. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, entre 72 e 95% dos pacientes são afetados por esse cansaço extremo que pode resultar na diminuição significativa da qualidade de vida. Entretanto, uma nova análise de 38 estudos descobriu que exercícios leves, como a caminhada, podem ser a solução para indivíduos neste estado. A descoberta foi publicada online no dia 14 de novembro no periódico Cochrane Library.

Para a pesquisa, foi comparado o estado de saúde de mais de 2.600 pessoas com fadiga decorrente do câncer que seguiam ou não um programa de exercícios. A maioria dos participantes eram mulheres vítimas do câncer de mama e as atividades mais praticadas foram caminhada, bicicletamusculação e ioga. A frequência variou de duas vezes por semana até exercícios diários e em sessões que iam de 10 minutos a duas horas.

Os resultados mostraram que, apesar da tendência natural da pessoa de ficar parada quando está cansada, exercícios se mostraram eficazes no combate à fadiga. Mas os especialistas daUniversity of the West of England, no Reino Unido, alertam que, pela fragilidade dos pacientes, é fundamental ter acompanhamento profissional para respeitar os limites do corpo. Além disso, alguns tipos de câncer afetam a capacidade das células de transportar oxigênio, sendo melhor praticar atividades não aeróbicas.

Como regra geral, os pesquisadores recomendam atividades leves e curtas, como caminhadas de 20 minutos duas vezes ao dia. Além da prática de exercícios, estudos anteriores apontaram que o aconselhamento nutricional e a acupuntura podem ser eficazes no combate à fadiga durante e após o tratamento do câncer.

 

Dicas de nutrição para pacientes em tratamento do câncer

  Cultivar uma dieta balanceada também ajuda na recuperação do paciente em tratamento do câncer. O problema é que essa fase é marcada por enjoos e inapetência, principalmente durante a quimioterapia. Confira dicas para conseguir se alimentar adequadamente mesmo com essas alterações.

 

Palada
Com a redução da salivação e a percepção do gosto dos alimentos decorrente do tratamento do câncer, o paciente tem o paladar prejudicado e pode ter menos vontade de comer. Por isso, enxague a boca antes da refeição e inclua ervas naturais nos pratos.

 

Cardápio
O risco de desnutrição no paciente com câncer é bastante alto, sendo essencial recorrer a um nutricionista qualificado que possa elaborar um cardápio nutritivo. Explique ao profissional as suas preferências para tornar as refeições mais prazerosas.

 

Suplementação
A suplementação é necessária em alguns casos, mas a única pessoa que pode indicar o uso dessas cápsulas é o nutricionista. Realize os exames solicitados na data pedida para identificar os problemas precocemente.

 

Refeições fracionadas
Para quem não tem fome, é mais fácil comer pouco várias vezes ao dia do que comer muito de uma só vez. Na verdade, fracionar as refeições é uma recomendação geral dos nutricionistas, já que isso mantém o metabolismo sempre funcionando.

 

10 atividades físicas que vão virar tendência em 2013

Treino funcional e fortalecimento do core estão na lista dos exercícios mais pedidos

Spinning, ginástica localizada e natação têm muitos benefícios, mas vão ficar longe dos holofotes das academias no próximo ano. Em 2013, são outros os exercícios que vão chamar a atenção, de acordo com os pesquisadores da Georgia State University, nos Estados Unidos. Eles fizeram um estudo com 3.346 profissionais de saúde e fitness de diversos países e definiram o Top 10 das academias do próximo ano. A lista inclui exercícios com o peso do próprio corpo e o fortalecimento dos músculos do core. Entram ainda atividades em grupo e com objetivos específicos. O American College of Sports Medicine's Health & Fitness Journal endossou o levantamento e, na sua edição de outubro, publicou a lista para quem quer colocar o corpo no ritmo das novidades. Quer saber quais são elas? O Minha Vida conversou com os especialistas brasileiros e te conta quais são.

 

Fortalecimento do core

Pilates

Adriano Coronato explica que core é uma expressão para definir os músculos que vão do meio da coxa até parte do abdômen, ou seja, refere-se aos músculos do quadril, abdômen e coluna lombar. O benefício é um centro de gravidade corporal mais forte, o que vai te dar mais equilíbrio, resistência física e ainda melhorar a sua postura. "Para malhar esses músculos, além de exercícios abdominais, são trazidos alguns exercícios específicos do pilates e do treino funcional", afirma Adriano Coronato.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Exercícios com o peso do corpo

Musculação

 Achou estranho? Pois você pode estar fazendo esses exercícios há algum tempo sem nem saber. São as flexões de braço, agachamento, exercícios de braços nas barras, entre outros. Segundo os pesquisadores da Georgia State University, além de ser um jeito eficaz de entrar em forma, esses exercícios não precisam de investimento financeiro muito grande, já que não requerem o uso de equipamentos. "O governo está colocando pranchas e outros aparelhos em praças e parques, o que influencia, e muito, a prática desse tipo de exercício", explica Adriano Coronato. Tire proveito dessa atividade eficiente e financeiramente viável.

 

 

 

 

 

 

 

  

Treino funcional

 O treinamento funcional virou febre nas academias do mundo todo e também é sensação no Brasil para quem quer perder peso e definir músculos. "A ideia do treino é que, diferentemente da musculação que trabalha grupos musculares distintos em cada exercício, o treinamento trabalhe o corpo de forma global", explica Givanildo Matias. Em alguns exercícios, a carga de trabalho é exercida pelo próprio peso do corpo somado ao equilíbrio. No entanto, também pode ser realizado com acessórios e até alguns equipamentos específicos, como a bola suíça, o cinto de tração, a medicine bol, o bosu, o mini trampolim, a theraband e os cones. A atividade trabalha a aptidão cardiorrespiratória, a força, a coordenação e o equilíbrio. 

 

 

 

 

 

 

Musculação

Musculação

Isso mesmo, ela continua a queridinha das academias - e esse amor tende a aumentar. O educador físico Adriano Coronato, personal trainer de São Paulo, explica que isso acontecerá, principalmente, pela difusão de academias e disponibilização de aparelhos em parques e praças. "Além disso, nenhum outro esporte permite o ganho de tônus e força muscular tão rapidamente, você consegue sair do sedentarismo e ver resultados logo", complementa Adriano, que cita a simplicidade da execução dos exercícios como um ponto forte da atividade. Outro item favorável a ela inclui a recomendação pelos médicos no tratamento e prevenção de diversas doenças, como diabetes, hipertensão, osteopenia e diabetes.

 

 

 

 

 

 

 

Obesidade infantil e exercício físico

Obesidade

obesidade já não tem mais idade para chegar, segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no Brasil está acima do peso, podendo chegar à obesidade, situação em que o excesso de peso é encarado como doença. Junto com as medidas para adequar a dieta das crianças, vem também a procura pela atividade física. Givanildo Matias conta que os pequenos precisam de exercícios mais lúdicos, que fujam das repetições, e que aumentem suas capacidades motoras, prejudicadas atualmente pelo excesso de computador, televisão e joguinhos eletrônicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

Exercício para emagrecer

Aeróbica

Não é a toa que ele não cai do top 10, afinal, a perda de peso nunca sai de moda. Exercício aeróbicos que te ajudam a mandar embora os pneuzinhos a mais continuam em destaque. Adriano Coronato conta que cerca de 90% dos seus alunos têm como objetivo o emagrecimento. "Hoje em dia, as pessoas se incomodam com a obesidade tanto pelo desconforto estético como pelos riscos que ela oferece à saúde, os prejuízos do excesso de peso são bastante temidos", afirma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Programas de exercício para pessoas mais velhas

Terceira Idade

"A consciência de que o sedentarismo é uma doença, que pode contribuir para o aparecimento de diversas outras, é o que mais leva as pessoas acima dos 50 anos para a academia", explica Adriano Coronato. Programas elaborados pelo governo e até pela mídia como um todo reforçam a importância da atividade física, principalmente para quem está na idade em que os problemas de saúde começam a aparecer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Personal trainer

AlongamentoUm personal trainer elabora um programa de treinamento só seu e te acompanha, orientando e fazendo adaptações, para que você conquiste seus objetivos. Além disso, os riscos pelo excesso de treino ou por se exercitar da maneira errada são minimizados com essa supervisão contínua. Givanildo Matias explica ainda que a atividade se popularizou em função da melhora do perfil econômico do brasileiro. "O poder de consumo aumentou, o que ajuda a democratizar a atividade".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Personal trainer em Grupo

Personal Trainer

Givanildo Matias explica que existem três níveis de trabalho: o generalizado (feito em grandes grupos nas academias), o personalizado (com um personal trainer só para você) e meio termo, dividindo o personal trainer com mais quatro ou cinco pessoas. Apesar de não ser a ideal, essa é uma boa escolha, já que o profissional vai conseguir enxergar as suas necessidades individuais e assessorar na conquista dos objetivos. Financeiramente o negócio também é vantajoso, já que o gasto também é compartilhado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Profissionais certificados e experientes

Profissionais

Pelo quinto ano consecutivo, a importância de educadores físicos bem preparados atingiu o topo da lista. Os pesquisadores dizem que programas de certificação nessa área estão crescendo e a expectativa é que o número passe de 251.400 em 2010 a 311.800 em 2020, 29% a mais. 
O educador físico Givanildo Matias, conselheiro da Sociedade Brasileira de Personal Trainers (SBPT) explica que, no Brasil, a atividade de personal trainer ainda não tem parâmetros bem definidos. "Existem profissionais bons e ruins no mercado, até estudantes de educação física já se intitulam personal trainers", afirma. "A concorrência cada vez maior nesse mercado atraiu todo tipo de gente". Se informe sobre a formação e a experiência do profissional, também vale descobrir se ele tem as aptidões necessárias para atingir seu objetivo. "As franquias de personal trainer são uma boa alternativa para escolher um profissional, porque os profissionais passam por processo seletivo e capacitação para preencher a vaga", recomenda Givanildo. O cuidado minimiza os riscos e aumenta a eficiência do treino.

 

 

 

 

Lazer

Exercícios para lazer aumentam expectativa de vida em até sete anos

Caminhada e passeios de bicicleta contribuem com a longevidade até em quem está acima do peso

 

Praticar alguma atividade física nos momentos de lazer, como caminhar ou pedalar no parque, aumenta a expectativa de vida independentemente da intensidade do exercício ou do peso do indivíduo. É o que afirma um estudo feito pela Universidade de Harvard em parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Os resultados desse trabalho foram divulgados dia 06 de Novembro na revista PLoS Medicine. 

Os pesquisadores levantaram dados de seis estudos diferentes sobre atividades de lazer. Ao todo, eles estudaram mais de 650.000 participantes de 21 a 90 anos, sendo a maioria acima dos 40 anos. São consideradas atividades lazer aqueles exercícios que não tem data ou horário certo para acontecer, que não são obrigatórios. Alguns exemplos são esportes amadores,caminhada ao ar livre ou um passeio de bicicleta

Os autores descobriram que o nível mínimo de atividade física para aumentar a longevidade é o acréscimo de 75 minutos de caminhada rápida (ou outra atividade moderada) por semana. Essa atividade acrescenta 1,8 ano na expectativa de vida de uma pessoa acima dos 40 anos de idade, se comparado com alguém sedentário. Os resultados ainda mostraram que esse mesmo exercício, se realizado 150 minutos por semana, eleva em 3,4 anos a longevidade de uma pessoa. Se praticado durante 450 minutos semanais, esse aumento chega a 4,5 anos.

De acordo com o estudo, ter peso normal e praticar 150 minutos do exercício, em comparação com ter IMC maior do que 35 e ser sedentário, aumenta em 7,2 anos a expectativa de vida. A obesidade, portanto, foi relacionada a um menor aumento da longevidade - mas isso não significa que os exercícios físicos não aumentem a expectativa de vida de pessoas acima do peso. 

Segundo os autores, o exercício físico regular prolongou a vida de todas as pessoas que foram examinadas, independentemente do peso. Eles afirmam que embora haja uma grande quantidade de pesquisas científicas comprovando os vários benefícios da prática de atividade física, nenhum estudo havia estabelecido essa relação tanto para os indivíduos de peso normal quanto aos com obesidade.

Pratique os esportes do parque e ganhe mais saúde

Opções não faltam. Basta escolher a atividade certa, que você consegue mandar o sedentarismo para bem longe e ainda aumentar a sua expectativa de vida. Escolha a modalidade que mais combina com você:

Vôlei

Não é difícil passar pelo parque e encontrar um grupo de pessoas suando a camisa em partidas de vôlei. O jogo é divertido e você não vai nem perceber o tempo passar. Se enturme e aproveite. Em 1h de jogo você queima 420 calorias, em média.

Bicicleta

Tranquilidade, prazer e muita diversão. Uma volta de bicicleta pelo parque pode garantir muitos benefícios e a melhor parte é que você pode convidar a família inteira para participar. Não tem bicicleta? Os parques alugam e cobram preços bastante acessíveis. Em 1h de pedaladas, você queima 840 calorias, em média.

Caminhada

Além de exercitar-se, você ainda contempla uma paisagem gostosa e aproveita um pouco da natureza. Em 1h de caminhada você queima 270 calorias, em média.

Corrida

O tempo dedicado à corrida passa muito mais rápido quando você escolhe o lugar certo. Os parques oferecem uma dose extra de prazer e tranquilidade, além de uma pista própria para o treino. Em 1h de corrida você queima 900 calorias, em média.

Patinar

Os patins são perfeitos para quem sente saudades do tempo de crianças e ainda ajuda a mandar embora aquelas calorias extras do final de semana. Em 1h de passeio sobre as rodas, você queima 500 calorias, em média.

Basquete

Uma partida de basquete com os amigos é uma escolha perfeita para quem busca um esporte prazeroso e recheado de diversão. Que tal experimentar uma partidinha? Em 1h de jogo você queima 420 calorias, em média.

 

Saúde

Oito cuidados que o paciente com diabetes deve ter ao praticar exercícios físicos

Atividade física é capaz de reduzir a dose necessária de insulina e medicamentos

 Aplicação de insulina, dieta rígida, avaliações constantes da glicemia: conviver com o diabetesnão é tarefa das mais fáceis. Mas são justamente esses cuidados que tornam a vida dos 10 milhões de brasileiros que, segundo o Ministério da Saúde, possuem a doença com muito mais qualidade. "Com os devidos cuidados, a pessoa com diabetes pode fazer tudo o que uma pessoa saudável é capaz de fazer, inclusive exercícios físicos", explica o endocrinologista Sérgio Vêncio, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). 

A atividade física faz parte do tratamento não farmacológico, aquele que vai além dos remédios. "O exercício auxilia no ajuste do controle glicêmico e reduz a dose necessária de insulina e medicamentos orais, além de diminuir o percentual de gordura e aumentar a massa magra", conta a educadora física Luciana Mendonça Arantes, do Centro Avançado de Recuperação e Estética Rio Claro (CARE). Aproveite o dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) para calçar o tênis e correr para a academia, mas com todos os cuidados necessários. Nós te contamos quais são.

Auxílio profissional

Auxilio profissional

Consultar um médico antes de iniciar uma atividade física é um cuidado obrigatório para qualquer pessoa. Para o paciente de diabetes, vale o mesmo. O endocrinologista Sérgio Vêncio conta que o aval médico é ainda mais importante para quem tem risco para doença cardiovascular ou mais de 40 anos. A atividade física deve ser preferencialmente supervisionada por educador físico, o profissional apto a definir intensidade, duração e o tipo de exercício físico, tornando-o mais eficiente e seguro. Mas o especialista recomenda: "Nos casos em que não for viável o acompanhamento desse profissional, a atividade física não deve ser evitada, mas realizada de acordo com a recomendação médica".

 

 

 

 

 

 

 

 Tempo e frequência

Tempo e Frequencia

Nada de passar horas na academia, segundo a educadora física Luciana Mendonça, 60 minutos de exercícios físico diários, com frequência de no mínimo três vezes por semana, são comprovadamente suficientes para melhorar os níveis de glicose no sangue do paciente. Mas se você gosta de malhar, não existem limitações. O portador de diabetes - devidamente controlado - pode praticar exercícios durante o mesmo tempo, frequência e intensidade que qualquer outra pessoa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para controlar a glicemia

Controlar a Glicemia

A endocrinologista Vivian Estefan, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, conta que a redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicose é fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício. Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina quanto à utilização de glicose pela célula. 

A realização de exercícios físicos estimula a secreção de alguns hormônios, como o cortisol e o GH (hormônio do crescimento). Em consequência, o fígado produz glicose, o que pode aumentar a glicemia. Por outro lado, o exercício aumenta a sensibilidade dos tecidos corporais à insulina ? fazendo com que o corpo metabolize a glicose com mais facilidade. O corpo age como uma balança frente ao exercício: alguns processos físicos aumentam a glicemia, enquanto outros diminuem. 

Se antes do exercício a glicemia estiver elevada (maior que 250mg/dl), o exercício está contraindicado, já que pode causar um pico glicêmico. Caso ela esteja inferior a 150mg/dl, a atividade pode ser realizada naturalmente, ajudando até a diminuir esses valores. Caso a glicemia esteja abaixo dos valores considerados normais (de 70 a 140mg/dl, aproximadamente), a atividade pode gerar hipoglicemia e, por isso, deve ser evitada.

 

Ajuste da insulina

Ajuste da Insulina

A endocrinologista Vivian Estefan conta que a insulina e as medicações que diminuem a glicemia têm sua ação intensificada pelo aumento do metabolismo que ocorre durante o exercício físico. "Por isso, recomendamos que, sob orientação médica, a dose da medicação tomada seja menor no dia da realização da atividade física". Este mecanismo é um dos responsáveis por hipoglicemias induzidas pelo exercício. O paciente deve fazer a monitorização frequente da glicemia até entender como o seu corpo se comporta antes, durante e a após a atividade física, fazendo a suplementação quando necessário.

 

 

 

 

 

 

 

 

Alimentação

Alimentação

O endocrinologista Sérgio indica a ingestão de uma pequena quantidade de carboidrato - como uma fatia de pão integral ou uma barrinha de cereais - antes da atividade física. Esse nutriente é precursor da glicose e é liberado lentamente no organismo, o que evita a queda brusca da glicemia. Após a prática de exercícios, também é importante consumir carboidratos para repor as energias gastas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Saia da esteira

Saida da Esteira

Exercícios aeróbicos, como a caminhada, são muito importantes para quem tem diabetes, mas estudos recentes mostram que a musculação também pode ser muito vantajosa para quem convive com a doença. "Isso porque as contrações musculares repetidas estimulam componentes da membrana celular", afirma o fisiologista Raul Santo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso faz com que as proteínas celulares carreguem mais facilmente a glicose para dentro da célula. Além de controlar o nível de açúcar no sangue, o exercício pode, em longo prazo, diminuir a dependência da suplementação de insulina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Cuidado com os pés

Cuidado com os pés

O endocrinologista Sérgio conta que o paciente de diabetes pode apresentar uma complicação chamada neuropatia, que causa a diminuição da sensibilidade, principalmente em extremidades, como os pés. Essa complicação pode gerar um dos transtornos mais conhecidos do diabetes: o pé diabético. O paciente pode se machucar e não perceber, o que - associado à circulação sanguínea deficitária - pode levar, em casos graves, até à amputação. Mas evitar o problema é simples: use meias e calçados adequados e confortáveis, principalmente durante a atividade física, e olhe bem seus pés diariamente - assim qualquer lesão pode ser identificada e tratada logo no começo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Diabetes tipo 1

Diabetes tipo 1

 

"Os cuidados para o portador de diabetes tipo 1 - doença de caráter genético e não adquirido - são os mesmos indicados para quem tem diabetes tipo 2, com uma única diferença: esse indivíduo necessariamente utiliza insulina, o que pode aumentar ainda mais as chances de hipoglicemia", explica Sérgio Vêncio. "Vale redobrar a atenção nesses casos e fazer as medições antes de qualquer prática".